A semana passou super bem, já entrei numa rotina muito mais saudável e em que consigo comer menos quantidades — o que sempre foi o meu problema, porque mesmo quando é saudável, comer muito não produz resultados.

Exemplo? Um batido pela manhã. Óptima opção, certo? Vamos ver bem: uma banana, leite de aveia, proteína vegetal, mais um bocado de canela, vá, manteiga de amendoim para ficar guloso, ficou líquido, adicionamos aveia e chia… e temos uma bomba calórica. O que sinto, ao fim destes quatro meses, é o seguinte: demorou a integrar a informação, mas novos procedimentos, novas escolhas, novas rotinas estão já a solidificar. E quando cometo excessos, são menores e conscientes.

Sinto-me muito bem com menos peso, a roupa assenta melhor e tenho mais energia. Estou curiosa por ver a análise em consulta.

Sexta-feira: o dia da verdade

Consulta com o Dr. Pedro Queiroz e recebo logo um elogio ainda nem tinha entrado no gabinete: muito bem, está mais magra, já se nota a olho nu. Despida dos sapatos e casaco, agora sim, para a pesagem: menos quase sete quilos. É um garrafão de água inteiro e mais uma garrafa de litro e meio que não trago comigo todos os dias. Esta imagem é muito animadora.

Mas as notícias não são todas boas: perdi algum músculo e isso é que não é nada bom. Nesta faixa etária, a estrutura óssea (mais frágil por causa da perda hormonal) deve estar bem suportada por músculo. O resultado de não andar a treinar nas últimas semanas está à vista. Um ponto a trabalhar muito neste último mês de desafio: voltar ao treino de força. As caminhadas são para manter, mas não descurar os pesos.

Tenho novas dicas e um apoio: a tal medicação para reduzir o apetite. O objetivo é conseguir acelerar um pouco as coisas, agora que já tenho os bons hábitos integrados. Vou fazer um mês.

Há também novas regras na alimentação, períodos de jejum e conceitos mais rígidos: fruta só à tarde, substituir carne por mais peixe, manter o drenante, se a proteína são ovos usar apenas uma gema, e abusar do aipo. O Dr. Pedro quer que o meta em sopa, que coma em snack, que use em diferentes formas. Vamos a isso!

#DesafioMenopausa: menos 7 kg e foco no treino de força para o último mês
#DesafioMenopausa: menos 7 kg e foco no treino de força para o último mês A gama Arkéskin da Lierac para pele na menopausa e, à direita, o estúdio de Pilates, The Core Collective.

O que experimentei, nesta semana, em treinos:

Uma aula nova num estúdio novo. Chama-se Core Collective e a assinatura é “Unleash Your Core Power”, algo que preciso como pão para a vida (ai, espera Rita Machado, já não comes pão… com glúten, pelo menos… mas perceberam a ideia, certo?).

Dizia: preciso de trabalhar o core porque agora já vejo a minha parede abdominal novamente a formar-se e tenho ainda um rolinho teimoso que precisa de treino específico. Fiz a aula Intro do X Former, com a professora Mata Dharma, adorei.

Aqui trabalham-se os músculos mais pequenos, em movimentos antagónicos e muito lentos, e confesso que foi muito mais difícil do que eu pensava. Nada a ver com o Pilates ou o Reformer que já havia experimentado, a máquina é similar, mas aqui a aula é uma espécie de total condicionamento, combinando força, mobilidade, treino de resistência, elásticos e isometria, e bastante focado no core (abdominal e lombar).

O estúdio, que tem apenas seis meses, fica mesmo no centro de Lisboa e tem também outras aulas, uns balneários de sonho com produtos de luxo e secador de cabelo Dyson de última geração, e ainda oferece outros serviços, como a crioterapia — que vou testar em breve.

Continuei:

Sábado inscrevi-me na Collective Fitness, neste dia as aulas têm a duração de uma hora e meia e fui cheia de motivação. São feitas em grupo, por isso é sempre mais animado. Foi tal o treino de pernas que hoje, ao dia que escrevo este texto, mal consigo andar! Mas amanhã é feriado, e vou outra vez!

O vibe da aula é a consistência e na parede aparece escrito: 1% better everyday. Vamos!

A melhorar:

Yoga. Para quem praticou todos os dias Ashtanga durante mais de 15 anos, esta nova rotina da maternidade foi, lentamente, retirando esse compromisso que tinha comigo mesma. É um ponto que quero recuperar este verão.

Corpo hidratado

Mais banhos, mais desportos, praia, sol, vento… a pele do corpo ressente-se. Esta semana andei a usar um creme de corpo da Lierac que adorei. Chama-se The Menopause Body Milk da linha Arkéskin e o principal complexo é o NutriFirm. É formulado com 93% de componentes de origem natural.

Foi criado especialmente para mulheres na minha idade e pretende corrigir os sinais visíveis da menopausa na pele: secura, perda de firmeza e tonicidade. A textura é fundente e nutritiva (sem ser gordurosa) e há, de facto, como a marca afirma, “uma agradável sensação de frescura imediatamente após a aplicação”. Estou fã.

Rita Machado sempre teve a comunicação como eixo central – no jornalismo, em agência e na estratégia para clientes. Gosta de conectar pessoas e criar conteúdos. Foi mãe tarde, depois de muitos anos a viajar e divertir-se. Agora, com mais de 50 e na perimenopausa, enfrenta outro grande desafio. Como na maternidade, nunca mais se é a mesma. Mas não baixa os braços: quer envelhecer bem, manter o corpo funcional e aproveitar esta fase da melhor forma.