Até podemos fazê-lo menos vezes do que devíamos, mas ninguém contesta a importância da esfoliação regular. Raras são as vezes em que alguém com uma pele fantástica não esfolia o rosto pelo menos uma vez por semana. O mesmo com o corpo. Pernas sedosas? Experimente deixar o esfoliante corporal no duche e usá-lo de vez em quando.

Contudo, esfoliação capilar é ainda, para muitos, território desconhecido. Em teoria faz sentido: se beneficiamos da remoção das células mortas da pele do rosto e do corpo, não faria sentido que o fizessemos também no couro cabeludo? A resposta é um redondo sim.

Para quem sofre com caspa ou tem tendência para um couro cabeludo oleoso, este passo é ainda mais importante, já que estamos a remover o excesso de oleosidade, a ajudar a desincrustar as películas mais difíceis, bem como a limpar possíveis resíduos de produtos. Além disso, tal como uma esfoliação regular, estamos a promover a microcirculação e a melhorar a oxigenação.

Cuidados a ter

Por ser um processo relativamente abrasivo, evite fazê-lo caso tenha a pele sensível, borbulhas na região ou se tiver feito uma coloração recentemente e o couro cabeludo ainda estiver sensível.

Produtos: o que escolher e como utilizar

Há cada vez mais produtos no mercado para este fim, desde champôs a pré-champôs. Regra geral, todos funcionam através de uma esfoliação mecânica, isto é, através de uma fórmula com uma textura granulosa (pequenas esferas) que permite esfoliar o couro cabeludo. Idealmente, o produto deve ser aplicado em junção com uma massagem leve, exercendo-se pouca pressão, e através de movimentos circulares.

No final, é essencial de que o cabelo seja muito bem lavado, para que assim fique livre de todo o produto e das células mortas que foram retiradas do couro cabeludo.

Esfoliação: nem a mais nem a menos

Apesar de a profunda sensação de limpeza ser tentadora, a esfoliação capilar é um momento que não deve ser repetido em demasia, sob o risco de pôr em causa o equilíbrio das glândulas sebáceas. Dito isto, a esfoliação deve ser encarada como pontual, não ultrapassando a média de uma a duas vezes por semana.