Resistiram ao tempo, saltaram dos toucadores das nossas avós para os nossos armários e alcançaram o estatuto de produtos de culto. A propósito do Dia Mundial dos Avós, que se comemora hoje, reunimos quatro produtos de beleza que são passado, presente e futuro — da mais célebre fragrância da perfumaria francesa a um creme de mãos bem português com quase meio século de história.
A laca das estrelas, mas não só
Já era a laca das nossas avós antes de ser a laca de Penélope Cruz e de Linda Evangelista, celebridades que, durante alguns anos, deram a cara — ou melhor, o cabelo — por este produto da L’Oréal Paris. Lançado primeiramente na Europa na década de 60, este spray fixador continua a fazer parte do nosso arsenal de produtos capilares pois é dos poucos capazes de finalizar um penteado sem deixar o cabelo com um ar pesado e artificial. Já a embalagem, essa, mantém-se muito idêntica à original.
O perfume eterno
Custa a crer que a fragrância mais célebre da perfumaria francesa tenha sido criada em 1921: para nós, o Chanel Nº5 não pertence ao século XX pois parece que existe desde sempre. Usado pelas nossas avós e pelas nossas mães, chega até nós envolto em muitas histórias. A que cheira? A boas memórias, sempre a boas memórias.
Creme de mãos bem português
O folheto que acompanha o creme de mãos Alantoíne refere que este é um produto “indispensável após os afazeres domésticos ou outros que agridem, poluem e afectam as funções naturais da pele”. Se tem a aprovação das nossas avós, tem também a nossa aprovação.
A mais célebre lata azul
O azul-Nívea pode ainda não constar no catálogo do cores do Instituto Pantone, mas ocupa, há bastante tempo, um lugar especial nossos corações: quando pensamos nesta cor, pensamos naquele creme com um cheirinho agradável muito usado pelas nossas avós. Percebemos perfeitamente: também para nós é difícil imaginar uma rotina de beleza sem a presença do “creme da lata azul”.
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