Solange Knowles é uma mulher numa missão: descobrir-se a si própria. Numa cultura que eleva as vozes dos que estão de fora, Solange dá-nos a mão e leva-nos a descobrir o poder ilimitado do que trazemos cá dentro. E, tão generosa, partilha a sua visão de autodescoberta connosco, num storytelling cru e sem artifícios em músicas que são poemas escritos para nós, como Cranes in the Sky. Solange representa a redefinição do artista pop moderno transcendendo referências passadas e rompendo com os cânones da indústria, abrindo espaço para mensagens únicas.
Cantora, escritora, coreógrafa, artista visual - a sua multiplicidade de papéis reflecte-se na sua imagem. Ao longo destes quase 20 anos desde que a vimos pela primeira vez, é quase impossível apontar-lhe um look que lhe esteja associado e, ao mesmo tempo, ela construiu uma estética tão própria que nada do que usa ou faz encaixaria nos moldes de outra pessoa. Dizem que nasceu no momento em que os signos de Caranguejo e Gémeos se cruzam, algo que os astrólogos chamam Cusp of Magic, e mesmo para quem é céptico a verdade é que Solange tem uma qualidade mágica.
Sobre o seu desprendimento com o seu cabelo, Solange explicou à Glamour que sempre foi incentivada a experimentar: "A minha mãe tinha um salão em Houston. Ela não tinha irmãs, então ela apanhava-nos da escola [Solange e Beyoncé] e passávamos lá as tardes. Víamos mulheres a cortar o seu cabelo e a por extensões no dia seguinte; a transformação era tão poderosa. Então quando éramos pequenas, cortámos as duas o cabelo todo e dissemos: 'agora põe-no de volta'. Ela encorajou-nos a experimentar coisas - e isso foi incrível."
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