Os anos 2000 foram icónicos em vários aspetos. Da moda à beleza, ditaram-se tendências que, mesmo nos dias de hoje, continuam mais atuais que nunca, como é o caso do gloss rosado, do blush e dos penteados divertidos, como o spiky bun.
No entanto, sabemos que foi uma década marcada pela gordofobia. O estigma e preconceito em relação ao peso estava por todo o lado. Das séries aos filmes e na cultura das celebridades, a comunicação social e, por conseguinte, a sociedade não se inibiam de criticar os corpos de quem estava na berra de Hollywood.
Há vários momentos que ilustram esta realidade, que pode afetar psicologicamente e fisicamente quem está a ser alvo destas críticas cruéis.
Renée Zellweger engordou 10 quilos para “O Diário de Bridget Jones”. Tanto no ecrã, como fora dele, o corpo da atriz foi comentado nas revistas e visto como “peso a mais”.
Em 2007, e depois de um período conturbado, Britney Spears regressou aos palcos. Na atuação dos MTV Video Music Awards, foi chamada de “baleia”.
O sucesso de “Mean Girls” é inquestionável, tornando-se num filme de culto de 2000. Apesar disso, Regina George (Rachel McAdams) contava todas calorias antes de ingerir qualquer refeição. Com o decorrer da ação, acabou por aumentar de peso, 0 que a levou a viver um situação de gordofobia. Também não nos podemos esquecer da icónica Blair Waldorf (Leighton Meester) de "Gossip Girl" e quando a mãe comenta o seu peso, um dos motivos pelo seu distúrbio alimentar.
Com o abraçar dos vários tipos de corpos e com a celebração da diversidade na Beleza, recordamos os anos 2000 como um período em que o preconceito com o peso estava na ordem do dia. Se aprendemos a lição? Esperemos que sim.
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