Se me perguntassem há duas semanas se um dia iria fazer uma tatuagem, a minha reposta era “não”. No entanto — e porque a vida dá muitas voltas —, fiz uma tatuagem.
No mercado de verão Cirelle, a 1 e 2 de julho, em que Lisboa, que teve a presença da #TeamMiranda, as tatuagens despertaram o interesse de quem por lá passava.
No decorrer do evento, podíamos marcar a pele com as flash tattoos, uma tendência que veio para ficar, provando ser um meio para dar a conhecer o trabalho dos tatuadores em mercados, festas e até festivais.
De acordo com o tattoo artist Dan, “as flash tattoos são tatuagens pequenas e rápidas de fazer.” Estas tatuagens já têm os desenhos prontos a serem gravados na pele. É só colar a imagem ou a frase/palavra na zona pretendida e, depois, tatuar. “As flash tattoos estão na moda e isso só valoriza o nosso trabalho.”
O trabalho do Dan captou-me a atenção, assim como a sua simpatia. Já vinha com a ideia de marcar o corpo, mas estava receosa, na verdade. Depois de pensar e (re)pensar, enchi-me de coragem e tatuei o pulso direito com a palavra “breath”. A Beleza do traço fino, do design minimalista e o ter sempre comigo o lembrete de “respirar” foi o impulso que precisava.
Sendo as flash tattoos rápidas de fazer, o processo demorou cerca de 30 minutos.“Gosto de caprichar na tatuagem para ela ficar perfeita”, afirma. Se senti dor? Parece clichê, mas tenho a dizer-vos que não. Zero de incómodo. Pelo que sei, os pés, tornozelos, canelas, axilas, ombros e caixa torácica podem ser mais propícios à dor por terem menos gordura e mais nervos.
Já falámos por aqui, mas vale sempre relembrar que há cuidados a ter na cicatrização da tatuagem — e que estou a seguir à risca —, como hidratar a pele, aplicar protetor solar, tentar evitar o sol ao máximo e não friccionar a zona.
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