Rihanna está na capa de setembro da Vogue UK e, de repente, o mundo voltou a falar de sobrancelhas. Depois de anos a idolatrar as sobrancelhas de Cara Delevigne, de aprender a cuidá-las e a dar preferência a looks mais naturais, eis que surge bad gal riri nestes modos e com ela a questão que tememos dizer em voz alta: "as sobrancelhas finas acabaram de se tornar cool?"
Num artigo na edição online da revista, a Directora de Beleza e Lifestyle da publicação, Jessica Diner também interroga: "Estão as sobrancelhas finas a fazer um comeback?"
A referência imediata deste tipo de sobrancelhas é a atriz alemã Marlene Dietrich, nos anos 30. Mas o clímax da popularidade das sobrancelhas tão finas como um fio de algodão registou-se nos anos 90 e 2000, na era em que as supermodelos pisavam as passerelles. Nesse tempo, todas - de Naomi Campbell a Kate Moss - passavam pela cadeira de Kevyn Aucoin, que lhes arrancava os pelos até das sobrancelhas muito pouco restar senão praticamente uma linha.
Desde então, o mundo da Beleza sofreu reviravoltas, mas a época das sobracelhas finas parece ter ficado na memória apenas como registo do que "não fazer" (não é mito, alguns pelos não voltam mesmo).
No entanto, a tendência que consideravamos fechada a sete chaves numa gaveta no fundo do armário está agora estampada na capa de uma das principais revistas de Moda do mundo. E agora?
As reacções no Twitter
A produção, fotografada por Nick Knight e com styling do Editor-in-Chief da Vogue UK, Edward Enninful, não demorou a receber duro feedback nas redes sociais, nomeadamente no Twitter, onde a maquilhagem, a cargo de Isamaya Ffrench com produtos Fenty Beauty, foi o principal ponto de discussão.
"NÃO podemos deixar que as sobrancelhas finas voltem, não quero saber do que a rainha Rihanna faça. Resistir", escreveu uma utilizadora da rede social.
"PS: Só a Rihanna aguenta estas sobrancelhas. Não tentem isto em casa", escreve outra internauta.
"Se a Rihanna faz destas sobrancelhas uma tendência, eu desisto".
Seja o look pontual ou uma tendência prestes a regressar, mal podemos esperar para ver o que acontece.
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