Antes de continuar a ler este artigo, há um alerta a ser feito: esqueça quase todas as referências que possam surgir na sua cabeça (a maioria dos anos 70, sabemos) mal lê a palavra "shag". É que a versão trazida pelos hairstylists e celebridades em 2020 tem muito pouco de 'arrojado' ou fora do comum. Está a ver o corte de Jane Fonda em 1971? Qualquer semelhança é pura coincidência.

Não existem quaisquer dúvidas: o bob é o corte desta estação
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Na verdade, o que é que distingue um corte shaggy da atualidade? É relativo, mas a maioria dos cabeleireiros defende que é por ser um corte feito em camadas, cada vez menos marcadas e mais misturadas, criando pontas mais curtas e outras mais longas (e uma franja ocasional) mas que não reflectem tanto o efeito em 'escadinha' de outrora. Para além de que o 'original' era usado em conjunto com uma série de produtos de textura que o mantinham mais estrutura, enquanto o de agora é mais leve e suave. Menos "rock'n'roll em Woodstock" e mais "modelo off-duty", como descreve a versão australiana da Harper's Bazaar ao falar da tendência.

Para ver aquilo que estamos a falar é só percorrer a galeria abaixo. Aviso à circulação: apesar de o shag ser um corte que favorece a maioria das texturas dos cabelos - ondulados, encaracolados, lisos - e comprimentos, grande parte dos especialistas não o indica a pessoas que tenham fios mais finos, sob pena de acentuarem ainda mais essa característica.