O início de um novo ano vem sempre acompanhado de reflexões daquele que passou e de intenções para o que aí vem. Seja em 2020, seja em 2021, consoante as opiniões, a verdade é que entramos numa nova década e, quiçá, numa nova era. Os ritmos de mudança estão cada vez mais acelerados e não podemos imaginar o que irá mudar até 2030. Mas podemos determinar como queremos viver até lá.
Por isso, deixo o desafio de repensarmos as nossas resoluções de novo ano e de as convertermos numa “intenção-mãe” que paute todas as nossas decisões e escolhas, e que vai ditar as pessoas em que nos queremos (e vamos!) tornar durante a próxima década. Vamos tornar-nos conscientes do que pretendemos e organizar a nossa vida em função deste novo alinhamento que queremos alcançar.
Imagina que defines como “intenção-mãe” viver de forma mais generosa. Esta intenção vai funcionar quase como um mantra para a vida (os mantras são excelentes ferramentas para reprogramar a tua mente, para ser bem sucedida nos teus objetivos), refletindo-se em todas as tuas escolhas. Neste caso, ser mais generosa implicaria não apenas a forma como te relacionas com os outros, mas também contigo própria e com o mundo.
Num estilo de vida 'yogi', esta consciência universal é fundamental. Nos pilares do yoga temos os Yamas e os Niyamas — dos quais um dia falarei mais em pormenor — que ditam a nossa conduta social e interação com os demais e o mundo, e a nossa conduta pessoal e atitude interior. Se tivermos sempre isto presente, prometo que será mais fácil não nos desalinharmos da nossa intenção.
Entretanto, e enquanto nos alinhamos com a nossa intenção para a década, podemos todos comprometer-nos a sermos mais felizes, buscando uma felicidade que vem do interior. Algumas dicas:
- DORMIR mais
- BEBER mais ÁGUA
- Mais COMIDA DE VERDADE
- LER mais
- Mais NASCER E PÔR-DO-SOL
- Mais CAMINHADAS na Natureza
- Mais ABRAÇOS apertados
- Mais SONHOS
- Mais MÚSICA
- Mais VIAGENS
- Mais GARGALHADAS
- Mais AMOR
- Mais YOGA
E com isto ficam os meus desejos de feliz nova década!
Sara Sá estudou Comunicação Social, mas especializou-se em Relações Públicas e trabalhou 15 anos como tal. A paixão pelo Yoga levou a melhor e, deixando o emprego e vendendo tudo o que tinha, abriu no Porto o Manna, um espaço onde partilha, com quem por lá passa, a sua filosofia de vida.
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