Se não sabes por onde começar, começa pelo interior
Aplicável a uma boa pele e a praticamente todos os aspetos da vida. Não vale a pena procurarmos no exterior aquilo que nos falta por dentro. Num ano em que fomos forçados a estar mais voltados para nós, a poeira debaixo dos tapetes começou a sair e praticamente tudo o que evitávamos ficou estatelado na nossa cara (em sentido figurado e em crises de acne). É lidar, é aprender, arriscar, errar, voltar a tentar.
Todos os clichés que já ouviste... são verdade
E tudo o que acontece tem sempre algo a ensinar-nos. No momento podes não conseguir visualizar a big picture mas, mais tarde ou mais cedo, o ensinamento revelar-se-á. E o mais provável é que tenha algo a dizer sobre ti, mais do que sobre os outros. A maneira como lidamos com uma borbulha ou com o fim de um relacionamento é bem mais reveladora do que somos do que da ‘coisa’ em si.
A verdade libertar-te-á
Sê honesto e, mais importante, sê honesto contigo mesmo. O corpo é, usualmente, o primeiro a dar sinal de que algo não está alinhado contigo mesmo – não o ignores. Aprende a ouvir-te e a acolher as mil emoções que gostavas que estivessem fechadas numa gaveta, e vive de acordo com a tua verdade (que pode ser uma hoje e outra amanhã).
Não faças fretes
Acabarás ressentida com os outros e, pior, contigo mesma. A vida é demasiado curta para te colocares em situações que não te fazem bem, para amizades tóxicas, para um mau creme de rosto. Se algo te diz que não, esse algo costuma estar bastante certo. Correndo o risco de soar o Gustavo Santos, coloca sempre as tuas necessidades em primeiro lugar.
Atenção à forma como falas contigo mesma
Dirias à tua melhor amiga que ela é um autêntico fracasso porque não conseguiu entregar um trabalho a tempo? Porque deu uma facadinha na dieta? Porque passou um dia no sofá? Então não o faças contigo mesma. É um exercício de policiamento diário, mas tudo é uma questão de hábito, certo?
Mexe-te!
Em todos as listas de self-care que já vi ao longo da vida, há um elemento comum a todos: o exercício físico. E, no entanto, a preguiça sempre falou mais alto – aliada ao facto de estar a usar o exercício como forma de punição para ter um ‘corpo perfeito’, ao invés de pensar na perspetiva da saúde. Não sei como me tornei esta pessoa, mas hoje em dia não consigo passar uma semana sem fazer algum tipo de atividade física, e nem é tanto pela forma física, mas pela sanidade mental. Não interessa se vais dar uma volta pela tua rua ou se fazes um vídeo HIIT de 40 minutos – mexe-te.
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