Se há nome que tenha colocado a cultura mexicana no mapa mundo, esse nome é Frida Kahlo. Guiada pelos ideais feministas, defendia os direitos e liberdades das mulheres e ainda questionava as questões de identidade, de classe e de raça. Com os seus retratos, auto-retratos e obras inspiradas na natureza e nos artefactos do México, Frida Kahlo transformava a dor em Beleza, exteriorizando todas as mágoas e os desgostos que a acompanhavam. Aos 18 anos, sofreu uma fratura pélvica devido a um acidente de autocarro. Os coletes ortopédicos foram preciosos aliados na sua recuperação, que apesar de ter sido dolorosa, incentivou-a a pintar com maior regularidade. “A Coluna Partida”, um auto-retrato de Frida Kahlo com uma colete, é uma das suas obras mais conhecidas. Visionária e à frente do seu tempo, Frida Kahlo desbravou caminhos que ainda estavam por desbravar. Popularizou a monocelha e o bigode, internacionalizou a coroa de flores e deu mais um motivo para usarmos o batom vermelho.

#Eyebrows

A imagem de marca de Frida Kahlo é a monocelha. Devido à abundância de pêlos nesta zona do rosto, a pintora, para além de ter contrariado a tendência das sobrancelhas finas, que estava bastante in na altura, desafiou os estereótipos de género, que associavam (e continuam a associar) a monocelha ao sexo masculino como um símbolo de virilidade.

#Moustache

À monochelha junta-se o fino e pronunciado bigode. Determinada em comunicar através da imagem, Frida Kahlo colocou no centro da conversa a liberdade de escolha do sexo feminino em ter ou em não ter pêlos.

#Hair

Símbolo da cultura mexicana, a coroa de flores também está associada ao estilo sempre colorido de Frida Kahlo. Digamos que é uma extensão da sua personalidade forte, destemida e feroz. Porque, por vezes, os acessórios dizem mais do que mil palavras.

#Makeup

Nos loucos anos 20, o batom vermelho entrou para a wishlist de quem queria sobressair por entre a multidão. Atenta ao seu redor e ao que se passava no mundo, Frida Kahlo era conhecedora do poder do le rouge lipstick.

No mês em que se assinala o nascimento e morte da pintora mexicana, o Museu Frida Kahlo está a promover visitas virtuais à casa onde viveu os melhores e piores anos da sua vida. Já que está por aqui, fique a par das imagens mais icónicas de Frida Kahlo ao percorrer a galeria.