Mesmo protegidos, nem sempre é possível evitar alergias ao sol. Ao início, pensamos que a vermelhidão ou irritação que surge na pele é resultado de um pequeno escaldão, mas quando começam a aparecer pequenas bolhas e a provocar comichão, é caso para estar em alerta.
Sintomas da alergia ao sol
Embora a causa da alergia ao sol seja desconhecida, "pensa-se que exista uma base genética e que será um tipo de hipersensibilidade retardada a luz solar", revela a médica dermatologista Dra. Ana Nogueira. Essa condição pode manifestar-se de várias formas, dependendo da sensibilidade individual e da intensidade da exposição ao sol, mas habitualmente a alergia ao sol apresenta-se como "placas vermelhas e pruriginosas (com comichão)". Também é comum surgirem pequenas borbulhas, que mais tarde se transformam nas placas vermelhas .
Normalmente, os sintomas surgem em zonas que não estão expostas ao sol de forma regular durante o ano, como por exemplo: decote, ombros, braços, pernas e no peito do pé.
Como tratar a alergia solar
A prevenção é o melhor tratamento, especialmente durante os horários de elevada radiação solar. "Previne-se fazendo uma exposição solar muito moderada e progressiva e com uso de protector solar de índice elevado (50+). A toma de alguns suplementos, nomeadamente antioxidantes, por via oral também pode ser benéfica, sobretudo se iniciada umas semanas antes da exposição solar", partilha a especialista.
Também é aconselhável usar roupas de proteção, chapéus de abas largas, e óculos de sol e, claro, manter-se hidratado. Quando a alergia se manifesta "o tratamento recomendado é com corticóides tópicos e anti-histamínico por via oral. Em casos muito ligeiros, podem melhorar com hidrocortisona em creme". Relembrando que deve sempre consultar um médico especialista ou farmacêutico antes de iniciar um tratamento.
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