Certamente já se questionou se estaria a usar o protetor solar correto para o seu tipo de pele. O que é bom sinal, porque acima de tudo, significa que usa protetor. Mas agora que o verão está quase a chegar, é fundamental termos todas as certezas sobre este indispensável à saúde da pele. Conversamos com a dermatologista Dra. Rita Travassos para saber exatamente como escolher o protetor solar ideal e assim poder aproveitar o verão sem preocupações.

5 sinais de que o seu protetor solar está fora de validade
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Devemos procurar um protetor solar com proteção UVA ou UVB?

"Ambos. De acordo com as recomendações dos especialistas, devemos escolher um filtro solar que ofereça proteção de amplo espectro (UVA e UVB), com fator de proteção solar (FPS/ SPF) mínimo de 30, o qual deve ser aplicado 15 minutos antes de sair e reaplicar pelo menos a cada duas horas", afirma.

Qual é o fator de proteção solar mais indicado?

No mínimo FPS 30, mas idealmente FPS 50+ para todos os tipos de peles. Sendo que, crianças e pessoas com risco de cancro cutâneo (história pessoal ou familiar) devem optar sempre por FPS 50+. E claro, peles mais claras, pedem um fator de proteção mais alto também.

"É importante relembrar que o período de tempo de proteção após aplicação de um protector com FPS elevado é o mesmo que se o FPS for baixo, pelo que o facto de aplicar protector de FPS alto não permite que passe mais tempo exposto sem reaplicação do mesmo", avisa.

Devemos ter em consideração o tipo de filtros (químicos/minerais)?

"Sim. Os protetores solares químicos funcionam como uma 'esponja', absorvendo a radiação UV. Contêm uma combinação de filtros químicos, podendo variar o espectro de acordo com a sua composição e, como tal, deve-se estar atento ao rótulo. Estas formulações tendem a ser cosmeticamente mais agradáveis, mais fáceis de espalhar na pele, sem deixar um resíduo branco".

Já os protetores solares físicos funcionam como uma barreira, ficando na superfície da pele, não permitindo a penetração da radiação solar, tendo assim um espectro mais alargado (UVA, UVB e luz visível). "Por não penetrarem na pele, são mais seguros no caso das peles sensíveis. Apesar de geralmente serem mais espessos e com propensão a deixar um resíduo branco na pele, têm surgido no mercado cada vez mais protectores físicos com cor, o que os torna mais agradáveis".

Como escolher a melhor textura?

Seja em spray, loção, gel ou creme, a eficácia será a mesma. Vai sempre depender do contexto e local de aplicação. As fórmulas em spray ou loção são úteis para aplicar no corpo, mais fáceis e práticas de reaplicar.

"No caso do rosto, a escolha entre creme ou gel vai depender do tipo de pele. Numa pele tendencialmente oleosa deve-se optar por texturas mais leves, como o gel, mas principalmente ter em atenção se no rótulo diz ser “oil free” ou “não comedogénico”, aconselha a especialista. Peles secas ou muito secas vão dar-se melhor com a textura em creme, com maior poder de hidratação.

Protetor solar com cor ou sem cor?

O pigmento da cor é hoje um elemento também de proteção contra a radiação solar e a luz visível, mas trata-se sobretudo de uma questão de preferência. "Há quem prefira usar sempre sem cor, o que permite a aplicação de maquilhagem. Outros preferem com cor porque permite a camuflagem imediata de manchas/ hiperpigmentação, neutralizar a vermelhidão nos casos de rosácea ou mesmo corrigir lesões ou cicatrizes de acne", conclui.

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