
Persistência, mesmo que com passos pequenos, é avanço. Se for sincera, estive várias vezes para desmarcar a consulta com o nutricionista. Achei que estava pouco evoluída no meu objetivo de perder peso. Aliás, pensei mesmo: para que é que vou lá, não vou ver resultados e ainda me vou desmotivar mais.
Errado. Errada.
Entrei no consultório a sentir-me bem — em jejum de 16 horas. Na receção, sempre simpáticas, perguntam-me: “Quer um copo de água?” Respondo: “Obrigada, não, que isso vai acusar mais 100 gramas na balança.” Riem-se.
Já em consulta, as notícias são boas: 4 quilos perdidos no total, mais de 2 deles de gordura.
Perder gordura e ganhar músculo: a evolução que conta
“Está a ver aqueles pacotes de 250 gramas de manteiga? Foi isso que perdeu em gordura: uns 9 pacotes destes. Muitos parabéns, Rita”, diz-me o Dr. Pedro Queiroz.
Estou meia incrédula, pois como descrevi na semana passada, não está fácil manter o foco. Mas pequenas mudanças, consistentes e diárias, também produzem resultados — não rápidos e grandes, mas visíveis. Boa. Se me aplicar mais, talvez consiga ir de férias a sentir-me mais leve — física e emocionalmente, pois o peso que tenho está a influenciar também as minhas emoções.
Outro dado: o metabolismo está mais elevado, o que é excelente. Quanto mais músculo temos, mais acelerado é o metabolismo — e mais gordura conseguimos queimar. Nas medições da Avaliação 360º, os resultados são claros: além da perda de gordura, aumentei 2 kg de músculo. Contas feitas, estou no caminho certo.
Jejum intermitente e novo plano alimentar
Saio da consulta com dicas novas. É sempre bom vir aqui “renovar a fé”. Ainda bem que vim. O Dr. Pedro ajustou o plano: vamos apostar no jejum intermitente, já que fico bem sem comer de manhã. Assim, os hidratos deixam de ser ao almoço e passam para a noite. Porquê? Porque após o jejum o corpo está em cetose — processo natural para produzir energia a partir da gordura — e nesse momento a alimentação deve ser composta por proteína, vegetais e gorduras saudáveis, e não hidratos.
Um elogio inesperado e motivador
Nem de propósito, esta semana encontrei a minha editora da Miranda, a Susana Chaves, que me disse: “Estás mais magra, não pareces nada ter mais 10 kg…”. Estávamos numa ação da marca Mango e, de facto, algumas roupas tamanho M serviram-me… Espera, são de homem? Bem, não faz mal — fico contente na mesma!
Tratamento capilar regenerador na clínica do Dr. Ricardo Vila Nova
Esta semana consegui finalmente fazer o tratamento capilar com o Dr. Ricardo Vila Nova, depois de várias remarcações.
Após a análise celular ao fio de cabelo, o diagnóstico foi: “Não há um alto impacto da menopausa, mas o cabelo está a começar a perder estrutura proteica. O tratamento precisa focar-se na Bio Cell Technology para manter força e densidade. A psoríase requer cuidados especiais, pelo que o home care e o protocolo clínico vão também cuidar do couro cabeludo.”
Como funciona o tratamento Bio Cell Technology
O protocolo tem duas fases. A primeira, feita em clínica:
Ritual de lavagem com vapor e infravermelhos para potenciar a absorção dos cuidados
Microneedling com aplicação de agentes regenerativos
Secagem final
Ao ver o rolinho com microagulhas encolhi-me um pouco, mas… não dói nada — só umas picadas mais sensíveis em certos pontos. Resultado? O cabelo está visivelmente mais denso. Já lavei duas vezes (a primeira só passadas 24h) e o efeito mantém-se. Agora vem o desafio: seguir o protocolo em casa. São quatro passos com produtos específicos anti-inflamatórios que cuidam do couro cabeludo e melhoram a absorção de proteínas e aminoácidos.
Ainda não consegui seguir à risca (tenho lavado o cabelo no ginásio), mas quero ver se hoje o faço em casa. Afinal, como na dieta: o segredo está na consistência para potenciar os resultados.
Rita Machado sempre teve a comunicação como eixo central – no jornalismo, em agência e na estratégia para clientes. Gosta de conectar pessoas e criar conteúdos. Foi mãe tarde, depois de muitos anos a viajar e divertir-se. Agora, com mais de 50 e na perimenopausa, enfrenta outro grande desafio. Como na maternidade, nunca mais se é a mesma. Mas não baixa os braços: quer envelhecer bem, manter o corpo funcional e aproveitar esta fase da melhor forma.
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