Preparou o arsenal: base, topcoat, verniz, algodão, acetona ou removedor de verniz. Sentou-se e dedicou-se à tarefa de fazer uma manicure perfeita. Fez até Instastories – com a devida hashtag #nailsgoals. Mas, em menos de 24h, a primeira unha lascou.

A frustração é recorrente e é o que converte muitas mulheres a opções como unhas de gel ou gelinho. A longa-duração é o principal ponto a favor – uma manicure tradicional não tem como competir com unhas perfeitas durante duas a três semanas. No entanto, alguns dermatologistas já alertaram para os possíveis efeitos nefastos deste método.

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Um estudo publicado em 2014 na revista científica JAMA Dermatology relacionou mesmo as unhas de gel com tumores cancerígenos - em causa está a exposição aos raios ultravioletas com origem nas lâmpadas dos aparelhos (catalisadores) usados para fazer este tipo de manicure. A investigação científica concluiu que, apesar de o risco de desenvolver cancro da pele ser baixo, é recomendável usar “protetores solares minerais ou luvas protetoras de raios UVA para limitar o risco de cancro e de envelhecimento prematuro”.

Como assim, luvas protetoras?

Leu bem. Uma marca norte-americana criou as ManiGlovz, luvas sem dedos feitas com um material UPF (ultraviolet protection factor) 50+ que promete proteger até 98% de todos os raios UV.

As luvas são feitas de uma “combinação de microfibras de poliéster e licra”, com “microcápsulas hidratantes de Aloé Vera” e são de tamanho único, graças à sua elasticidade, pode ler-se no site da marca.

O produto, que surge nas mais diversas cores e padrões, custa 25 dólares e cobre praticamente toda a mão – exceto a zona circundante da unha – e o pulso, protegendo toda essa área durante a manicure.

unhas de gel luvas protetoras