Imaginem que sou o Aladino e dou de caras com um génio da lâmpada que me concede três desejos. Depois da paz do mundo e algum dinheiro, coisa pouca vá, o meu próximo pedido seria o seguinte: quero um produto de beleza que atenue poros, hidrate a pele e dê cabo de imperfeições num só. Sabem o que é que o génio me responderia? Que não me podia conceder esse desejo. E porquê, exclamaria eu, irritada e quase a pedir o livro de reclamações dos génios das lâmpadas. "Porque ele já existe", diria o génio todo entendido em Beleza.
Pois é, elas estiveram este tempo todo nas prateleiras, mas com tanta oferta, com glitter sem glitter, em tecido e tão giras para o Instagram, as mud masks foram passando para segundo plano. E foi preciso assinalar-se o Dia Internacional da Lama, a dia 29 de junho - não dos lamas, com pena minha, mas da lama, a data comemorativa nasceu em 2009 num evento do World Forum, em que surgiu a ideia de unir as crianças do mundo através da própria terra. Daí a "brincadeiras com lama" foi um instantinho, e os adultos também se quiseram logo juntar à festa. Mas com calminha. É então que a Miranda adiciona hoje um elemento extra à comemoração: as máscaras de lama.
Com a vantagem de se retirarem tão facilmente quanto se aplicam, estas máscaras são um jogo seguro no que toca a cuidados faciais. E, muito mais evoluídas do que a terra trazida pela mãe natureza, não desfazendo, apresentam-se hoje em dia em diversas variedades de texturas e também para todos os tipos de pele, das oleosas e com imperfeições às mais secas, algumas chegando a incorporar ingredientes que retardam o envelhecimento cutâneo. E apesar de a sensação normalmente provocada na pele ser de 'secura' enquanto o efeito atua, estas máscaras podem ser bastante hidratantes, 'injetando' a pele com ingredientes-chave (como os minerais, sais e argilas) para um efeito luminoso e sedoso. Se tem a pele sensível, recomendamos que use este produto com cuidado (dependendo das suas composições), testando primeiro numa zona menos visível do rosto.
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