A consequência das alterações climáticas estão cada vez mais intensas. Desde as temperaturas altas a bater recordes nunca antes vistos, a seca em várias partes do planeta enquanto as cheias inundam outras, a poluição da água, entres outros exemplos. Foi baseado neste último que a União Europeia anunciou uma nova medida de preservação dos oceanos: probir a venda de glitter nos Estados-Membros.
A medida tem como objetivo acabar com os microplásticos que todos os dias chegam aos mares, provocando poluição e colocando em risco as formas de vida existentes nesse meio. Como explicam na Comissão de Regulação (EU) 2023/2055, a União Europeia não pretende - para já - banir todo o tipo de glitter, mas sim substitui-lo por um tipo mais ecológico que não polua o oceano.
Já a partir de 17 de outubro passa a ser proibida a venda de glitter feito de plástico insolúvel e não biodegradável. No entanto, é feita a ressalva de que os produtos que se encontram nas prateleiras e nos armazéns nos fornecedores podem ser vendidos até terminar o stock. O glitter biodegradável, solúvel, natural ou inorgânico que não é considerado microplástico, pode continuar sendo comercializado.
As medidas pretendidas pretendidas para travar a poluição nos oceanos por parte da União Europeia não ficam por aqui e já estão previstas novas proibições a ter lugar nos próximos anos e que prevêem mesmo a proibição total deste produto até 2031. Pode conhecer todas os detalhes desta nova regra, aqui.
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