Apesar de se tornado famosa nos anos 2000 com o apogeu dos procedimentos estéticos, a toxina botulínica é usada para fins médicos e terapêuticos. Descubra quais!
Venha o que vier, a toxina botulínica, conhecida comercialmente por botox, continua a deter a popularidade nos procedimentos não só estéticos, como também médicos e terapêuticos.
Derivado da bactéria Clostridium botulinum, “consiste principalmente numa proteína chamada toxina botulínica tipo A, que é o ingrediente ativo responsável pelo seu efeito nos músculos”, revela Luísa Zagalo, especialista em Estomatologia e Medicina Dentária.
É na versatilidade dos seus usos que o botox tem conseguido manter-se no topo das recomendações dos profissionais para o tratamento de certas condições que vão muito além da estética.
Conheça as diversas finalidades do conhecido botox:
- Rugas faciais: a injeção de botox bloqueia os impulsos nervosos, paralisando temporariamente os músculos que causam as rugas da testa, pregas perto dos olhos e papos no pescoço, por exemplo. Assim, a pele fica com um aspeto mais firme e jovem;
- Espasmos musculares: os músculos ficam mais paralisados e relaxados, havendo um alívio das contrações musculares involuntárias;
- Enxaquecas crónicas: quando o botox é injetado é captado pelos receptores da dor nos nervos dos músculos. Desta forma, o medicamento desativa esses receptores e bloqueia os sinais de dor que os nervos enviam para o cérebro;
- Sudorese excessiva (hiperidrose): a toxina botulínica surge como uma boa opção terapêutica, interrompendo a sudorese na área tratada;
- Distúrbios dos músculos oculares, como estrabismo e blefaroespasmo: ao entrar em contato com o músculo, o botox bloqueia a acetilcolina, responsável por levar sinais elétricos do músculo ao cérebro. Posto isto, promove a paralisia temporária na musculatura.
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