Se segue Kim Kardashian no Instagram é muito provável que já esteja familiarizada com Mario Dedivanovic. O makeup artist acompanha-a há muitos anos, ao mesmo tempo que consolida uma carreira dando Masterclasses, trabalhando com outras celebridades - de Ariana Grande a Jennifer Lopez - e criando uma legião de seguidores (só no Instagram são mais de 5 milhões).
Mas o interesse pela criação de maquilhagem era óbvio, e depois de em abril colaborar com a KKW Beauty (marca de Kim Kardashian) numa colecção de quatro peças, chegou a vez de Mario se aventurar numa marca própria.
Em entrevista ao WWD, o maquilhador revela que o motivo pelo qual nunca teve uma marca própria prende-se com o facto de as ofertas que lhe foram colocadas nunca terem incluído controlo total sobre o produto final: "Sou um perfeccionista. As pessoas esperam coisas óptimas de mim e eu espero coisas óptimas de mim mesmo. Tive algumas oportunidades que recusei - a sério, oportunidades muti-milionárias que recusei - porque, no final, eu não ia conseguia o que eu queria".
A importância da experiência
"Tenho sido abordado e questionado por empresas e investidores há muitos anos. Até aos últimos dois ou três, nunca achei que tivesse direito de o fazer [criar uma marca] porque achava que precisava de ter pelo menos 20 anos de experiência enquanto maquilhador para o poder fazer. Isto é algo grande para mim. Seria o próximo passo da minha vida, da minha carreira. Sou makeup artist há quase 19 anos, por isso a meta dos 20 está a chegar", acrescentou ao mesmo meio.
Mario não tem pressa
A desenvolver os produtos há três anos, Dedivanovic admite que não se sente "pressionado" para criar a marca, muito devido ao actual cenário saturado do mundo da Beleza. "É arrebatador até para mim enquanto profissional. Mesmo que haja algo incrível a ser lançado, vai provavelmente ficar na sombra e nem vais vê-lo ou dar por ela por culpa de tudo o resto que está a ser lançado. Estou super OK com esperar um pouco. Se calhar esta bolha vai explodir, mas não tenho medo disso. Talvez depois seja mais importante a qualidade e não a quantidade", remata.
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