As sobrancelhas são um verdadeiro statement no mundo da Beleza. Marcam épocas, já se usaram finas, grossas, cuidadosamente desenhadas ou selvagens. Nas passarelas também já a vimos descoloradas ou coloridas, ah, sem esquecer as rebeles falhas feitas com lâminas de barbear ou máquinas. Neste vai e vem, a tendência atual é mantê-las o mais natural possível, no entanto, nem sempre os erros do passado (hey anos 90!) deixam voltar atrás no tempo. Calma, está tudo sob controlo. Hoje em dia existem técnicas que nos permitem remendar, o mais possível, esses tais erros. São eles a dermopigmentação e o microblading. Para nos explicar tudo sobre o assunto, nada como a equipa Wiñk, especialistas no mundo das sobrancelhas, que nos contam em que consistem estas técnicas, as suas diferenças, manutenção e muito mais.
Pois bem, a dermopigmentação é uma maquilhagem semipermanente e tem como objetivo realçar, embelezar, corrigir falhas ou modificar as sobrancelhas. Esta técnica introduz pigmentos na derme (segunda camada da pele) por meio de indutor específico, com o nome de dermógrafo, que funciona através de estímulos da corrente elétrica e agulhas. Esta pode ser feita fio a fio ou sombreado, tendo em conta cada caso. Existem peles nas quais é difícil a fixação do pigmento, enquanto outras, a pigmentação é imediata. A eficácia da pigmentação depende do tipo de pele (oleosa, seca, mista, normal), efeito escolhido, da quantidade de melanina da pessoa, aceitação do organismo e dos cuidados pós-procedimento. Tenha também em mente que é normal ocorrer um pequeno sangramento e liberação da linfa durante o procedimento, assim como, inchaço ou hematomas. Esta técnica pode também ser usada na linha natural dos olhos, contorno e coloração dos lábios.
Tal como a dermopigmentação, também o microblading é uma maquilhagem semipermanente que partilha dos mesmos objetivos. Esta técnica caracteriza-se por ser uma tatuagem superficial, que apenas se deposita na epiderme, por meio de indutor específico chamado tebori. Funciona de maneira totalmente manual e é feito fio a fio.
Desta forma, percebemos que a única diferença entre as duas técnicas é o aparelho com que estas são executadas. O tebori é usado no microblading, enquanto que o dermógrafo é usado na dermopigmentação. A escolha de uma ou outra técnica vai depender do resultado que pretende, assim como o seu tipo de pele. Em média, o pigmento pode durar na pele entre 8 a 18 meses, e o retoque pode ser feito de acordo com a necessidade de cada pessoa.
Apesar de ser um procedimento relativamente simples, não deixa de envolver a utilização de lâminas que penetram na pele, e por isso, se pretende fazer dermmopigmentação ou microblading deve ter a aprovação de um médico. Isto porque existem contra-indicações, caso sofra de patologias cancro, HIV, hepatite, diabetes, lúpus, hipertensão, epilepsia, alteração hormonal, glaucoma ou pacemaker no coração. O mesmo se aplica a problemas de pele, como psoríase, dermatite, herpes, queloide e/ou seja fumador(a), esteja grávida, a amamentar ou menstruada.
Comentários