A verdade é que até aquele dia a palavra gratidão ressoou sempre da mesma forma. Acho que vamos passando por estádios que nos fazem ver, ouvir e sentir de formas diferentes e, naquele dia, senti que tinha de facto entrado em outra dimensão. A prática de agradecer passou a ter outro impacto na minha vida.

Existem estudos que afirmam que parte do nosso cérebro muda com esta prática. Tornamo-nos pessoas mais felizes. O facto de nos sentirmos gratos por algo ou felizes por alguém desencadeia a produção de uma séria de hormonas “boas” ajudando a curto prazo a regular o sistema imunitário, fomentando também a produção de serotonina e outros neurotransmissores.

O nosso sistema límbico também é afetado positivamente com o sentimento de gratidão, através da regulação do hipocampo e da amígdala. De uma forma geral existe uma maior regulação do stress, sintomas como ansiedade e a depressão diminuem.

Passamos a ver o mundo de outra forma. A visão mais positiva de tudo entra em ação e a simples troca de um obrigado faz-nos estar mais presentes e atentos ao momento. 

Apreciamos o mundo da forma certa.

Formas de o fazer sem ser diretamente com os outros é através do hábito de fazer um gratitute journal. Existem muitas dicas pela internet. Cruzei-me esta semana com este link cheio de boas ideias.

Obrigada.

Ana Krausz é uma apaixonada por pessoas e projectos, pelo novo. Às experiências em Turismo, aviação e assessoria de Imprensa, une compromisso com a forma física, o bem-estar, o desporto e a beleza. O universo orgânico, holístico, a sustentabilidade e o slow living conquistaram a sua atenção, fazendo nascer uma nova forma de ver e desfrutar a vida. Para seguir aqui, e no blogue que assina, Krausz.pt