Foi no primeiro dia de Maio que a cantora SZA tomou o Twitter para denunciar que tinha sofrido discriminação racial numa loja Sephora. “Lmao Sandy da loja Sephora 614 Calabasas chamou a segurança para ter a certeza de que eu não estava a roubar. Tivemos uma longa conversa. Tem um bom dia, Sandy”, escreveu.

O tweet rapidamente se espalhou online, com muitos a partilhar as suas próprias histórias semelhantes à da cantora negra, que conta no currículo com nove nomeações a Grammy's e uma aos Óscares. Subentendio ficara que este se tratava de mais um caso de discriminação racial.

Logo após o incidente, a cadeia de lojas francesas respondeu à artista, também no Twitter, dizendo: "Olá, SZA. Lamentamos ouvir a tua experiência na nossa loja em Calabasas e agradecemos trazeres isto à nossa atenção. Queremos que saibas que levamos as queixas como estas muito a sério e que estamos a trabalhar activamente com as nossas equipas para tratar da situação de imediato".

Mais tarde, a marca ainda acrescentou: "Fazes parte da família Sephora e estamos empenhados para garantir que todos os membros da nossa comunidade se sentem bem recebidos e incluídos nas nossas lojas".

Agora, as medidas da cadeia de lojas de Beleza do grupo LVMH vão mais longe. Esta quarta-feira todas as lojas Sephora (bem como centros de distribuição e escritórios) nos Estados Unidos estarão encerradas para que todos os funcionários possam receber formações dedicadas à diversidade.

No entanto, a Sephora recusa que esta formação seja uma consequência directa do “incidente SZA” e garante que estes workshops já estavam a ser planeados há vários meses.