Não satisfeita com a minha última experiência de tratamento de rosto, procurei uma solução que fosse ao encontro dos meus objetivos: hidratação, luminosidade e combate da flacidez – sem nada de invasivo – e eis que decidi experimentar uma tecnologia inovadora que combina o ultrassom micro e macro, promove a eliminação da gordura e produz um efeito lifting através da produção de colagénio e elastina. Ma-ra-vi-lho-so, pensei! É mesmo isto que preciso neste momento, aos 43 anos, para tentar ao máximo prolongar a vitalidade e beleza natural da pele.

É de conhecimento geral que as mulheres, normalmente a partir dos 30, sofrem uma perda de colagénio cada vez mais intensa e gradual, traduzindo-se em, aproximadamente, 1% ao ano. O colagénio é uma proteína produzida pelo corpo, essencial para manter a firmeza e a elasticidade da pele. A sua diminuição dá origem ao aparecimento das rugas cada vez mais vincadas e dos primeiros sulcos faciais visíveis. E, apesar de tomar suplementos de colagénio, a verdade é que cheguei àquela idade em que, por melhores cuidados e rotina de skincare que eu tenha, não há nada que limite o envelhecimento cronológico.

Bom, não há até se experimentar o Ultraformer III, que permite, através da sua tecnologia, alcançar várias camadas da pele, estimulando a produção de colagénio e melhorando a aparência de linhas e rugas. Tudo sem agulhas à mistura.

Além de permitir o tratamento de rosto, pode também ser utilizado no corpo, em várias zonas, conseguindo alcançar as camadas de gordura existentes e destruindo o tecido adiposo, reduzindo com grande sucesso a gordura localizada na zona da papada, região abdominal, braços, glúteos e região interna das coxas, tornando a pele mais firme e tonificada.

No rosto, que foi onde experimentei, o aparelho Ultraformer III penetra em profundidade, alcançando a derme e a fáscia muscular, e combatendo o envelhecimento prematuro instalado na pele. Não vou mentir e dizer que a sensação, apesar de não ser invasiva, é relaxante – não é – mas, durante todo o processo, a atenção, o cuidado e a preocupação com o meu bem-estar e nível de suporte de dor foram uma constante na Villaskin Clinic.

#ÀFlorDaPele: a importância de estar em boas mãos
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A marquesa onde me deitei era aquecida, o que me proporcionou automaticamente um nível de conforto extra, tendo-me sido também ministrado um anestesiante, em creme – nada de agulhas, my friends – para me aliviar algum tipo de dor que o tratamento me pudesse provocar. Depois de 20 minutos de compasso de espera até que a anestesia fizesse efeito – em que fiquei sozinha no gabinete enquanto permaneci deitada na marquesa aquecida e onde quase dormi – começou o tratamento.

O meu rosto foi escrupulosamente tratado. Da zona da face superior à inferior, passando pelos lábios, olhos, testa, nada foi esquecido. Antes de me submeter a este tratamento, preenchi um questionário para que a equipa tivesse conhecimento de eventuais doenças ou condicionantes que me impedissem de fazer o mesmo – por exemplo, não é recomendado a pessoas com epilepsia ou com doenças oncológicas.

Os resultados não são imediatamente visíveis após o tratamento. É algo que notarei gradualmente, uma vez que induz à produção de colagénio, pelo que temos de dar tempo para que o mesmo se manifeste. O efeito poderá demorar cerca de três meses até notarmos a pele mais luminosa, com menos papos ou rugas visíveis. Podem ser necessárias de uma a três sessões espaçadas de três meses, por ser esse o tempo que demoramos a ver o resultado máximo de uma sessão. Não estranhem se nos dias a seguir ao tratamento sentirem o rosto dorido e ligeiramente dormente – andei assim cerca de uma semana.

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Mas o que gostei de verdade foi do facto de podermos tratar da pele a um nível tão profundo sem interferir com o equilíbro e harmonia naturais do rosto, sem que o mesmo fique a parecer artificial ou uma versão diferente de mim.

No dia a seguir, tiveram o cuidado de me contactar e questionar como me sentia e se tinha algum tipo de dúvida ou esclarecimento relativamente ao tratamento que quisesse colocar ou saber. Ou seja, não houve uma imposição de nada, o cuidado com os pormenores e a atenção com o cliente foram uma constante, e a amabilidade de todo o processo foi uma mais-valia que destaco como um plus.

Porque, como em tudo na vida, não é só o produto que conta, ou os resultados finais – é toda a experiência e a forma como nos fazem sentir: antes, durante e depois. Lembrem-se disso da próxima vez que uma marca, ou produto, vos impuser a sua aquisição quase na base da obrigação.

Mafalda Santos  fez das palavras profissão, tendo passado pelo jornalismo, assessoria de imprensa, marketing e media relations. Acredita em quebrar tabus e na educação para a diferença, temas que aborda duas vezes por mês, na Miranda, em #ÀFlorDaPele.