
A semana correu bem em termos de cumprir o plano, foi talvez mesmo a semana mais fácil desde aquelas primeiras do início do desafio. Estar a tomar o redutor de apetite tem-me ajudado bastante a reduzir as doses, porque esse, na verdade, sempre foi o meu problema: até faço escolhas certas, mas não consigo controlar as quantidades. Com este modelador do apetite tem sido bem mais fácil cumprir o plano do Dr. Pedro Queiroz e reduzir a quantidade de comida.
Na verdade, se for sincera, sempre tive uma certa ansiedade associada à alimentação. Traduz-se em coisas como: estar sempre a pensar em comida; o que é que posso comer vs. o que é que não posso comer; o que é que vou cozinhar durante a semana para manter o plano vs. o que é que vou enfardar no fim de semana quando me permito a facada… ou cheat day. Desde que me conheço, a comida, o ato de cozinhar, a refeição, as horas prolongadas à mesa fizeram parte da minha vida e da da minha família. Mas quando estamos mais frágeis e a comida vem compensar, os mecanismos saudáveis tornam-se stressantes. Isto reduziu-se com esta prescrição. Tenho, de facto, menos apetite e fico cheia com pouco.
Apostei em proteína, legumes e saladas, cortei quase todo o glúten e a lactose, mas tive três jantares — todos com vinho. Não se pode – nem se quer – ser-se perfeita!
Menos 8 kg e mais leveza emocional
Estou muito perto dos 67 quilos: são quase oito a menos do que quando comecei. O plano demorou, sim, já passaram mais de quatro meses, sim, mas continuo no caminho certo e sinto-me super bem. Já tenho várias calças que não só me servem como estão confortáveis, até umas camisas de seda que tinha arrumado – como estava mais gordinha não as queria rasgar ao forçar – já voltaram ao ativo.
Estou feliz e muito contente por me ter autoproposto este desafio, mas também por o estar a partilhar convosco. Efetivamente, para a minha personalidade, escrever este diário, fazer estes relatos, partilhar a experiência, quando sai o artigo postar nos grupos de WhatsApp de amigos… é a minha comunidade a funcionar e a dar apoio. E se quero mostrar a mim mesma que não desisto, também não posso defraudar a minha claque. :)
Outra mudança que tenho observado em mim tem a ver com as opções de roupa. Talvez pela perda de peso, talvez pela agilidade, talvez porque me sentir concretizada com o cumprimento desta tarefa me deixa também mais leve emocionalmente… apetece vestir mais cor, ter pormenores mais fashion, com as mãos mais magras voltei a usar anéis e pulseiras que tinha praticamente deixado de usar (quando estamos mais fortes tudo incomoda), voltei a fazer penteados, apanhados, etc., porque sinto que tenho a cara mais magra…
Enfim, estou a ver a Rita a regressar com toda a sua expressividade fashion.
Nota para mim mesma: cuidado para não ficares uma magra irritante a sentir-se super super super skinny bitch (ahahahaha).
Dormir bem para comer bem
Tenho andado um pouco pior dos suores e calores noturnos (talvez do vinho que descrevi acima). Voltei a dormir pior há várias noites. Nem de propósito, tenho aqui para testar o novo DormiNatur Forte — umas gomas com Melatonina, que ajudam a adormecer mais rapidamente e favorecem um sono de qualidade. Sem açúcar, sem glúten e sem lactose (estão no plano), têm vitamina B6, Passiflora, Erva-cidreira, Papoila-da-Califórnia — fazem destas gomas um super suplemento.
Esta semana vou apoiar-me nelas, pois sem dormir bem, fica complicado resistir às gulodices.
Rita Machado sempre teve a comunicação como eixo central – no jornalismo, em agência e na estratégia para clientes. Gosta de conectar pessoas e criar conteúdos. Foi mãe tarde, depois de muitos anos a viajar e divertir-se. Agora, com mais de 50 e na perimenopausa, enfrenta outro grande desafio. Como na maternidade, nunca mais se é a mesma. Mas não baixa os braços: quer envelhecer bem, manter o corpo funcional e aproveitar esta fase da melhor forma.
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