A minha reflexão sobre a saúde mental não é a de uma “especialista”, mas a de alguém que todos os dias faz o melhor que pode para manter a sua própria sanidade mental. Não é fácil, e acho que o primeiro passo para nos responsabilizarmos pela nossa saúde mental é este mesmo: assumir que não é fácil e que requer um trabalho constante e diário, muita persistência e perseverança. Sobretudo nesta era que vivemos, em que todas as exigências da era tecnológica se aliaram a uma pandemia que pôs em causa todas as nossas prioridades e necessidades básicas, e muito daquilo que havíamos dado como adquirido.
É muito fácil passarmos de um simples mal-estar emocional a uma complicação mental mais grave, por isso é importante que estejamos atentos aos nossos estados animosos e trabalhemos de forma sistemática para mantermos a nossa energia positiva.
No Yoga, aprendi que as emoções são energia em ação e por isso acredito que se mantivermos a energia a fluir, estaremos a contribuir para o nosso bem-estar mental e geral.
São muitas as formas pelas quais podemos manter a energia em ação:
- a prática física do yoga (asanas), que conecta respiração e movimentos corporais;
- a meditação;
- o journaling (do qual já falei aqui na Miranda);
- os simples pranayamas ou exercícios de respiração;
- uma caminhada ou corrida pela natureza;
- andar de bicicleta;
- ou, tão somente, fazendo uso do nosso poder de contemplação…
O importante é não estagnar a nossa mente, antes “diverti-la”, focando na beleza do Universo e na sorte que temos em fazer parte do mesmo!
Pessoalmente, todos os dias garanto que salvaguardo tempo para me dedicar a estar comigo mesma e a cultivar o meu bem-estar físico e mental. Além da prática física do yoga, a minha rotina diária de bem-estar inclui ler, alguns minutos de exercício físico, e contemplar a natureza. Ultimamente, tenho procurado também incluir diariamente alguns momentos de meditação — algo que é, ainda, um trabalho em progresso, mas do qual sinto que recolho sempre frutos positivos.
Se pensarmos que não precisamos de muito mais do que vontade e dedicação para investir na nossa saúde mental, só isso basta para nos sentirmos afortunados e procurarmos cultivar uma sensação de felicidade de forma permanente. E sim, isso está nas nossas mãos (e mente) ;)
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