Já está mais do que provado que tu atrais a tua tribo. Vais construindo sem querer o teu gang. Aquele grupo restrito, onde certos temas são mais do que bem-vindos e que até a partilha mais surreal é sempre recebida por todos com um rasgo de entusiasmo e adrenalina. Como se de uma sociedade secreta se tratasse, são trocadas as informações mais valiosas e as últimas descobertas pessoais.
No outro dia fui apanhada na curva com a frase “não vivo sem os meus cordyceps todas as manhãs!” Como assim?, pensei eu. Tentei perceber do que se tratava sem dar parte fraca. Ao que parecia, a grande tendência dos cogumelos já tinha chegado ao café. Wow!
De facto, em 2017, a 'Women´s Health' australiana (entre outras revistas e sites) já rotulavam este blend como a grande nova tendência na área do wellness. Era a receita mágica: cogumelos medicinais adicionados ao café, promovendo o melhor destes dois universos. A proposta era demasiado tentadora para passar ao lado.
No seguimento de algumas partilhas sobre o assunto, embati de frente com a Four Sigmatic. Marca de referência de coffee mushroom, nascida e criada na Finlândia, país com as taxas mais altas de consumo mundial de café. Quem diria!
O processo é simples. Os cogumelos são colhidos, secos, fervidos e liquidificados de forma a conservarem ao máximo os seus nutrientes. Depois são misturados com café Arábica orgânico, oriundo da América Central. Vem em saquetas (super prático para o dia-a-dia) sendo apenas necessário misturar com água quente.
Existem várias propostas, com diferentes intuitos: energia, concentração, equilíbrio, criatividade, entre outros
A escolha destes super-alimentos é minuciosa. Falamos de cogumelos como chaga, reishi, lion mane e os famosos cordyceps; que são anti-inflamatórios, anti-virais, amigos do intestino, contêm grandes concentrações de antioxidantes (mais do que o açaí, as bagas e o cacau) e ajudam o nosso fígado a metabolizar as toxinas. Não esquecendo, claro, que os cogumelos são igualmente adaptogénicos, isto é, curativos.
Nada disto me deixa surpreendida, pois sabemos que estes disformes e nada bonitos fungos são usados há séculos em vários tipos de medicina, havendo estudos mais do que suficientes que confirmam a sua importância na gestão dos efeitos do stress, regulando, por exemplo, níveis de energia, emoções, metabolismo e função cerebral.
Acho que no meio disto tudo, já somos um coro a entoar a mesma frase: “não vivo sem os meus cordyceps todas as manhãs!”.
Ana Krausz é uma apaixonada por pessoas e projectos, pelo novo. Às experiências em Turismo, aviação e assessoria de Imprensa, une compromisso com a forma física, o bem-estar, o desporto e a beleza. O universo orgânico, holístico, a sustentabilidade e o slow living conquistaram a sua atenção, fazendo nascer uma nova forma de ver e desfrutar a vida. Para seguir aqui, e no blogue que assina, Krausz.pt
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