Uma pilha de energia desde que me conheço, sempre me interessei por tudo o que via (e desconhecia) e, talvez por isso, tive um percurso profissional pouco linear. Formei-me em Arquitetura, fui stylist de moda, fiz Erasmus em Milão, tirei um Mestrado em Gestão, trabalhei em Marketing Digital numa empresa de bens e serviços de luxo, mergulhei de cabeça numa farmacêutica, onde me cruzei mais de perto com a cosmética e, no meio de voltas e contravoltas, aterrei na sustentabilidade e descobri neste tema a base da minha vida, primeiro pessoal e depois profissional. No projeto "Do Zero", exploro a fundo todas as temáticas que se ligam à sustentabilidade e, quando mais investigo, mais percebo que não existe uma só resposta, mas sim um grande "depende". Mas, no meio dos dependes (e frustrações) de quem procura uma vida mais sustentável, encontro respostas para perguntas que não sabia existirem... Será que precisamos mesmo de usar papel higiénico?
Independentemente da nossa posição sobre o assunto, uma coisa é certa: o nosso empoderamento e aceitação não se deve sobrepor às necessidades do planeta. Caso aconteça, no futuro não estaremos a falar de empoderamento, mas sim de sobrevivência.
Pergunta para queijinho, no que toca ao gasto de água nas nossas casas. A resposta não é assim tão simples. Ou, na realidade, é bem mais simples do que a maioria poderá achar. É que... bom, depende!
Calendários de Advento: uma perdição que nos assombra todos os anos por esta altura. Miniaturas, caixas de sonho, possibilidades infinitas de sermos surpreendidos (bom... na verdade, são 25...). Aplicados à Beleza, estes calendários são "O" objeto de desejo de qualquer 'beauty addict' em vésperas de
Tantas vezes perguntamo-nos em que marcas de cosmética podemos confiar. Que marcas estão mesmo a tentar preservar a Natureza e quais as que estão a tentar apanhar a “onda verde” do Marketing?
Nem todos gostamos de maquilhagem, há quem não use produtos de rosto, e não consigo convencer toda a gente a deixar o papel higiénico. Mas se há coisa em que estamos (praticamente) todos de acordo é na utilização de desodorizante. Afinal, todos suamos.
Como começa Marta Ferreira no seu “Livro da Pele”: a pele é o maior órgão do corpo humano. Desde o início da nossa vida, que temos cuidados com ela, que se prolongam ad eternum e que parecem consumir grande parte dos nossos dias. Nunca se falou tanto da importância de cuidar da pele, mas também nunc
Talvez o tema que mais sobrolhos irá franzir, mas a produção e consumo globais de papel higiénico são um autêntico atentado ao ambiente. E, se calhar, até nem havia necessidade.
Absolutamente imprescindíveis para a saúde oral e absolutamente difíceis (senão impossíveis) de reciclar em Portugal. Hoje falamos de um objeto que todos temos em casa e que dá que falar na comunidade Zero Waste: as escovas de dentes.
Algo tão natural como a menstruação pode – deve! – também ser visto na perspetiva da sustentabilidade. O que podemos fazer para melhorar o impacto dos produtos menstruais no ambiente?
Há dois anos que o mundo da cosmética não dorme descansado (e bem sabemos como uma boa noite de sono é crucial para a Beleza!): afinal, serão os esfoliantes nocivos para o ambiente e só o descobrimos agora? Vamos a algum contexto...
E se, em vez de usarmos produtos de beleza de base líquida, optarmos pelos mesmos produtos mas numa base sólida? Menos embalagem, poupança de água (e de euros), menor pegada ecológica. Comecemos pelo champô.
Nova autora, nova rubrica quinzenal na Miranda. Aqui vai escrever-se sobre Sustentabilidade. Ecologia. Sobre o “natural”, no sentido mais lato e puro. E, de uma forma geral, sobre como é possível viver deixando atrás de nós apenas o mínimo de pegada ecológica.