Agora que voltámos todos a estar confinados, que 2021 já perdeu toda a magia e esperança que tínhamos depositado nele, que os números disparam e as mortes aumentam, que o pijama, o fato de treino e as pantufas voltaram a ser os companheiros do que se presume ser um longo inverno, eis que há um cosmé
No primeiro texto deste novo ano queria escrever qualquer coisa otimista e positiva, que deixasse de vez as energias negativas de 2020 bem enterradas. Por isso, mais do que escrever coisas otimistas, mudemos a atitude e deixemo-nos de lamúrias. O futuro é para a frente e o nosso começa agora. Vamos
Como estamos a chegar ao final do ano, achei que ficava bem uma espécie de ‘20 conselhos para a vida’. Algo que eu gostaria de ter sabido mais cedo, permitindo-me não sofrer por antecedência, ou que me ajudasse a ser mais feliz tal como sou, fomentando o meu amor-próprio.
Nascer rapariga, mesmo em pleno século XXI, ainda acarreta um estigma. Que somos fracas. Sensíveis. Lamechas. Que choramos por tudo e por nada. Que só queremos saber de batons e brilhantes. Que não sabemos correr, nem ser fortes, que somos o sexo fraco. Será?
Outubro – mês da Prevenção Contra o Cancro da Mama – já lá vai e eu não fiz os meus exames anuais de rotina... por isso, achei que estava na hora de apelar a que este novembro, mesmo que parcial e novamente confinados, mesmo com uma pandemia, mesmo com o SNS a rebentar pelas costuras, não deixem de
Aquilo que dizemos a nós próprias influi sobre a nossa beleza e a forma como o nosso organismo reage ao passar do tempo? O stress, a agitação, a adrenalina e a pesada carga de emoções que muitas vezes carregamos no corpo, adoecem-nos? Há estudos comprovados que dizem que sim. E meditar pode mesmo se
Parece um assunto banal mas, em pleno século XXI, falar de menstruação continua a ser um tabu presente que muitos preferem ignorar. Dos anúncios que retratam a menstruação como um líquido azul, de forma a não chocar suscetibilidades, até aos mitos que prevalecem sobre o que uma mulher deve ou não fa
Reúnam as amigas para uma noite de ‘treat yourself’ e combatam a depressão, a ansiedade e o medo com o melhor antídoto para a beleza e para o coração: um colo e muito amor para dar. Verão que, além de fazer bem à alma, até a vossa pele brilhará de maneira diferente.
Ao fim de 14 anos e 20 temporadas televisivas, o famoso talk-show 'Keeping Up With The Kardashians' vai terminar. E as reações não se fizeram esperar. Eu não sei quanto a vocês, mas se isso significar que vamos deixar de endeusar as pestanas postiças e os implantes de glúteos como algo normal e roti
Acabaram-se as férias. Quinze dias de sol e de testar a minha pele ao limite. Muita proteção solar fator 50, muita hidratação, quase zero de maquilhagem e uma ida a Ayamonte para comprar cremes a preços de saldo no Mercadona. O balanço? Só pode ser positivo.
Vou finalmente de férias. Quinze dias de sol, praia, mar, piscina, o que conseguir aproveitar ao máximo. Mas nesta coisa de ir de férias, nem tudo é um mar de rosas. Porque, além de malas de quatro pessoas para orientar, tenho de programar os cuidados da minha pele com a mesma precisão com que sei q
O verão sempre foi para mim um período difícil de gerir. A verdade é que adoro sol, mar e praia, mas devido às condicionantes da minha pele, estes meses do ano sempre foram sinónimo de exposição, mas na praia não há como contornar. Ou há?
Não há como contrariar a passagem do tempo. Todos envelhecemos. Mas será que podemos fazê-lo de forma a mudar a mentalidade de que ser mais velho é um privilégio e não um castigo?
Esta quarentena, em que o confinamento me levou a ficar fechada em casa e a privar menos com pessoas, deu origem a uma das minhas maiores mudanças em termos estéticos: deixar crescer as sobrancelhas. Algo que irá testar a minha paciência até ao limite e as mãozinhas afastadas de pinças implacáveis.
Cheguei àquela fase da vida em que tenho uma filha pré-adolescente – apenas em idade, porque os sinais identificadores estão lá todos: a impertinência das respostas, o revirar de olhos como manifestação de saturação, o turbilhão hormonal que lhe invade o corpo, e a transformação física que se revela
Apesar de aos 40 anos ainda nos sentirmos umas miúdas, há partes da nossa anatomia que nos mostram que o nosso corpo já passou por uma longa maratona e que já não funciona da mesma maneira. Apercebemo-nos disso, mas a verdade é que nos custa aceitar que as hormonas nos fintam. Aceitar a passagem do
Maio é o mês de sensibilização para a ictiose, doença de pele rara que quase toda a gente desconhece. E eu, que sou portadora da mesma, não poderia terminar o mês sem falar daquilo que me toca profundamente, ou melhor, que me cobre o corpo, mas que não se traduz naquilo que sou.
Confinados, desmotivados e com um verão amputado em termos de acessos a praias, será que ainda vale a pena preocupar-me com um corpo de verão? Ou deixo isso para 2021?
Sou só eu que tenho a sensação de que envelheci 10 anos nos últimos 40 dias? Que fico acordada até horas impróprias ou que o meu couro cabeludo estalou todo devido ao stress?
Expor uma fragilidade, um defeito físico ou uma imperfeição - com o qual se leva anos a lutar para trabalhar a autoestima, o amor próprio e a aceitação - é um ato de coragem ou um longo processo de catarse que nos impele a dar um murro na mesa e a mostrar ao mundo que as coisas não são perfeitas? A
Como se fala de algo com o qual sempre se viveu e que faz parte de nós? O que para mim é familiar, para os outros é desconhecido, estranho e, em última instância, feio. Chamemos as coisas pelos nomes: uma doença de pele é algo feio. Inestético. Magoa o olhar e dói de verdade para quem a tem. Diariam